ADS/Labor, 65 - CD Póvoa, 73
Parciais: 22-14, 10-25, 13-16 e 20-18
O jogo que reúne as duas equipas que saíram derrotadas dos seus primeiros confrontos desta FINAL3, ambos com o Sangalhos que descansa nesta jornada.
O jogo começa com grande agressividade por parte dos “alvinegros” fazendo um parcial de 18 – 0, fruto duma eficiência a rondar a perfeição, grande percentagem de lançamentos curtos, média e longa distancia, aliada a uma pressão a campo inteiro que baralha por completo o adversário. Depois de corrigir a saída de pressão os “poveiros”, recuperam e termina o 1º período com 22 – 14.
No 2º período, e impondo a sua maior envergadura os “poveiros”, fazem um 2º período muito forte fundamentalmente junto da tabela com diversos cestos com falta e mais lance livre. Terminando o período com um score de 10 – 25, muito á custa da luta nas tabelas.
Intervalo: 32 – 39.
Na 2º parte, e depois da oscilação no marcador os “ alvi-negros”, reagem sem concentração e atabalhoados, permitindo ao Desportivo da Povoa alcançar uma diferença de 17 pontos (32 – 49), altura em que os Sanjoanense paulatinamente e com maior agressividade e aliada a uma defesa que baralhou o adversário, começa a recuperar.
A cerca de 5 minutos do fim volta a incerteza no marcador com 56 – 59. Nesta altura e com a exploração da tabela os Sanjoanense não conseguem inverter o sinal mais, quer do peso, quer da luta nas tabelas, nem a qualidade do lançamento a nível ofensivo que depois de obtenção das posições favoráveis não conseguiam concretizar.
Os atletas revelaram boa atitude em campo, fizeram um inicio fabuloso de jogo, perante a adversidade e o desnível na luta pelas tabelas (os Poveiros são muito mais fortes fisicamente), devem orgulharem-se pela recuperação de 17 pontos negativos trazendo de novo a discussão do jogo.
Não devem de modo nenhum, perder a cabeça durante os jogos e devem unir-se entre os elementos do grupo, o que por vezes não acontece (lembro este jogo é colectivo).
Têm de perceber, que todos são necessários e mesmo assim, são poucos. Mesmo com as coisas a correrem pior do que esperam, têm que manter a concentração, empenho e dedicação pois no momento seguinte tudo se pode alterar.
Por isso é que o jogo de Basquetebol tem coisas, que por vezes não se compreendem, e é tão apaixonante.
Boa semana de treinos.
Alinharam pela ADS: Miguel Ferreira (5), Rafael Assunção, Manuel Rocha (7), Carlos Ferreira, Ruben Valente (2), Pedro Gonçalves (2), Luís Carmo (12), João Gouveia (2), Augusto Silva, Pedro Santos (5), João Maia (13) e Marcos Traylor (14).
Treinador: Rufino Tavares
Seccionista: Jaime Ribeiro
Estatística: Raul Almeida
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