domingo, 2 de junho de 2013
Entrevista com Daniela Carregosa
Para as jogadoras mais novas considera-se uma referência no basquetebol nacional?
DC: Não sei se serei uma referência no basquetebol nacional. Serei talvez uma referência no basquetebol da Sanjoanense, como uma atleta que começou no escalão de minis e seguiu a sua formação até sénior no mesmo clube. Sem desistir, lutando sempre para ser melhor, conquistando sonhos e alcançando pequenas metas.
Que conselhos daria a uma jovem jogadora para esta poder ter sucesso a jogar fora do país?
DC: Que nunca deve desistir dos seus sonhos e, acima de tudo, que trabalhe muito e nunca desista. Só com treino conseguimos chegar longe.
Quantos anos tem de prática enquanto atleta?
DC: 13 anos.
Qual a 1ª equipa onde jogou enquanto sénior?
DC: AD Sanjoanense.
Que recordações guarda dessa época?
DC: Foi uma época muito boa. Tivemos uma época excelente pois conseguimos subir para a primeira divisão e foi uma nova experiência pois foi o meu 1º ano a jogar como sénior.
Qual a sensação que teve ao efectuar o 1º jogo como atleta?
DC: Sinceramente, não me lembro bem...Comecei a jogar muito nova e o que eu queria na altura era pegar na bola e correr.
Quais os seus objectivos a curto prazo e no futuro na modalidade?
DC: Continuar a melhorar o meu jogo e poder jogar durante muitos anos.
É motivaor neste momento ser jogadora de basquetebol?
DC: Sim, sem dúvida. Para mim, que aoro jogar basquetebol, é sempre. Gosto do que faço e por isso, é fácil arranjar motivação.
Como surgiu o basquetebol na sua vida?
DC: Comecei no hóquei em patins, mas quando a minha irmã começou a praticar basquetebol decidi experimentar. Depois do primeiro treino, já não queria outra modalidade.
De que mais se orgulha na sua carreira de atleta?
DC: De nunca ter desistido e ter alcançado (quase) todos os meus objectivos.
Qual a sua época de ouro até à data?
DC: A minha época de ouro foi, sem dúvida, o meu último ano de Sub14 (2007/2008). Fomos campeãs distritais e nacionais pela ADS e campeãs nacionais ao nível de seleções distritais.
Qual o momento mais emotivo na sua carreira?
DC: O momento mais emotivo será sempre a recepção em São João da Madeira depois de nos sagrarmos campeãs nacionais em Vila Real Santos António (2007/2008). Fomos recebidas (juntamente com os sub14 masculinos, também campeões nacionais nessa época) pela gente do nosso clube e da nossa cidade, um momento que não irei esquecer de certeza.
E o mais triste?
DC: O momento mais triste foi uma fase final distrital no pavilhão Paulo Pinto, em nossa casa. Último jogo da fase final, frente ao Gafanha, que perdemos por 1 ponto no último segundo.
Qual o seu clube preferido?
DC: A AD Sanjoanense, o clube onde sempre joguei.
Treinador Preferido?
DC: Não tenho treinadores preferidos. Todos os treinadores que tive foram especiais por diferentes motivos. Frederic Pina, João Ferreira, Rita Veloso, Vitor Martins, Rui Resende e Paula Pinho.
Uma situação caricata que se tenha passado em campo?
DC: Num dos meus primeiros jogos, apanhei um ressalto e marquei no cesto errado.
O jogo que nunca irá esquecer?
DC: O meu último jogo na Final do Campeonato Nacional de Sub14.
Um ídolo?
DC: O meu Pai.
Quer deixar alguma mensagem especial a alguém em particular?
Tenho que deixar um agradecimento especial a todas as minhas colegas de equipa que me ajudaram a crescer como jogadora. Aos meus Pais que sempre me acompanharam e sem o apoio deles não podia jogar. À minha irmã que sempre esteve comigo, nos treinos, nos jogos, acompanhando todo o meu caminho no basquetebol e esteve sempre presente nos bons e maus momentos. E, não esquecendo todos os treinadores que tive, deixo um agradecimento especial ao Rui que me acompanhou nestas duas últimas épocas e sempre apostou em mim e me incentivou a acreditar em mim. Não posso deicar de agradecer à Paula, colega de equipa e treinadora, que sempre teve paciência para me obrigar a estar atenta aos pormenores e teve muita influência na minha evolução como jogadora.
(Entevista concedida ao site basketpt.net)
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