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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Entrevista a Hélder Santiago, jogador e capitão da equipa sénior da ADS


Nome: Helder Filipe Ferreira Santiago

Data nascimento: 18/06/1989

Clube(s) por onde passaste?

AD Sanjoanense e Benfica

Há quantos anos estás ligado à modalidade?

Jogo basquetebol desde os meus 7 anos, ou seja, há 18 anos.

Quais são os objectivos da tua equipa para esta temporada?

Os nossos objetivos são os mesmos do ano passado. Ao nível do campeonato tencionamos atingir o objetivo máximo, que é a subida de divisão. Já ao nível da Taça de Portugal é tentarmos eliminar qualquer equipa do nosso escalão e depois chegar o mais longe possível assim que recebermos equipas do escalão superior ao nosso. 

Qual é o teu clube de formação?

O meu clube de formação é a Sanjoanense.

O que te faz mais feliz dentro do campo?

Na minha opinião não há nada melhor do que a vitória. É óbvio que há certos momentos dos jogos, tal como quando marcamos um cesto ou quando um colega de equipa nos agradece uma assistência, mas nada disso adianta se no final do jogo tivermos menos pontos que o nosso adversário.

Treinador(a) que mais te marcou? E por alguma razão especial? 

Não conseguiria nomear apenas um, até porque sempre tive uma boa relação com todos eles e de certa forma todos me marcaram um bocado. No entanto quando me fazem esta questão costumo destacar 2.
Primeiramente o Rufino Tavares, meu treinador de formação, que apesar da exigência e rigor máximo que pretendia de cada um de nós, era, ao mesmo tempo, uma pessoa que transmitia um apreço especial por todos os seus atletas. Na minha opinião, esse apreço que ele demonstrava foi uma importante chave para o sucesso da nossa equipa na altura, pois todos nós éramos capazes de dar sempre 110% de nós em qualquer jogo.

Depois veio o Prof. Augusto Araújo que para além de meu treinador de formação e da equipa sénior, foi também meu treinador no Centro de Alto Rendimento Paulo Pinto durante 2 anos. O Prof. Araújo foi a pessoa que me mostrou que o basquetebol tinha algo mais para além de uma actividade extra curricular que eu fazia para me divertir com os meus amigos, e provavelmente se não fosse isso nesta altura já não jogava basquetebol sequer.

Um jogo inesquecível? E o Pior momento?

Como já é de esperar o jogo inesquecível será sempre o jogo da final no ano passado contra o Vasco da Gama em que perdemos com um triplo do meio campo no último segundo. Mas dizer que foi o pior momento é capaz de ser um pouco forte, porque todos estes momentos servem para tirarmos algumas lições, não só basquetebolisticas mas também de vida, portanto prefiro chamar-lhe de “Momento menos bom”.
Para além desse, tenho na memória uma vitória extremamente difícil contra o Vitória de Guimarães para o Campeonato Nacional em que marquei 40 pontos.


Qual o teu ídolo no Basquetebol?

Nunca tive assim um jogador que idolatrasse mesmo. Sempre apreciei vários como o Steve Nash, Jason Williams, Tracy McGrady e Kobe Bryant. No entanto, nos escalões de formação, inspirava-me frequentemente antes dos jogos com vídeos do Tracy Mcgrady.

Teu objectivo/sonho enquanto jogador(a)?

Sinceramente a nível basquetebolistico não sonho muito alto como fazia em criança. Dada a minha vida pessoal e profissional, juntamente com o estado do basquetebol Português, esta será mesmo a divisão ideal para eu jogar. Mas tenho o sonho e objetivo de poder ser o campeão nacional desta divisão obviamente.
Também desde a formação tinha objetivo um dia poder ser o capitão de equipa da nossa equipa sénior, o que já se concretizou no ano passado e este ano.

Relata uma situação caricata que tenha acontecido em campo.

No último jogo da minha final 4 distrital de sub-18 em Ovar, tínhamos 2 vitórias nos jogos anteriores e íamos defrontar a Ovarense na final, que já tinha perdido um. Então, para sermos campeões tínhamos de ganhar ou perder por menos de 5. Nos últimos segundos do jogo estávamos a perder por exatamente 4 pontos e a ovarense tinha a posse de bola. Estávamos prontos para dar tudo naquele que era o último ataque do jogo e que iria definir o campeão distrital. O que aconteceu foi que a equipa da Ovarense decidiu não atacar e reter a bola. Ficamos especados a olhar até que a campainha toca e começa o pavilhão inteiro (Sanjoanense + Ovarense) a festejar “Campeões”. Ao ver a situação de ambas as equipas a reclamar o título de campeão, a federação, que também não estava bem preparada para que isto acontecesse, foi ver os regulamentos e efetuar os devidos cálculos e no final atribuiu-nos o título a nós.

Qual o pavilhão em que mais gostas/gostaste de jogar?

Não há nada melhor do que jogar no nosso pavilhão com os nossos adeptos a apoiar. No entanto, posso também destacar o pavilhão da Luz, pela sua grandeza e das suas excelentes condições.

Quais as tuas maiores qualidades enquanto pessoa e jogador(a)? E defeitos?


Falar de nós próprios é sempre complicado, mas a nível de qualidades pessoais considero-me uma pessoa responsável, dedicada, ambiciosa e bastante amiga dos meus amigos.
A nível de qualidades como jogador, acho que tenho uma razoável leitura de jogo, tenho um bom lançamento, dou sempre tudo o que tenho em campo e odeio perder. Como capitão de equipa procuro sempre apelar à união de grupo dentro e fora do balneário, e sou particularmente exigente com os rookies da equipa, mas sendo também o primeiro a dar palmadas nas costas quando assim merecem.
Relativamente a defeitos, sou uma pessoa um pouco teimosa, que tenta levar sempre a sua ideia até ao final, e muitas vezes inseguro relativo a mim mesmo. 


Um agradecimento ao Hélder pela simpatia e disponibilidade para nos conceder esta entrevista. Para ele os votos duma excelente temporada.


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